
Quem está com a razão nesta questão. Chávez que tirou do ar uma emissora que não gosta dele, nem de seu governo? Ou artistas, políticos de todas as partes do mundo, quem vêem riscos à liberdade de expressão e opinião?
Vale a pena ler o artigo do jornalista Antonio Luiz Costa, na revista Carta Capital: "Nem Estado nem mercado", quando ele diz que "ninguém está acima de críticas e é compreensível que seja criticada a decisão de Hugo Chávez de não renovar a concessão da oposicionista Radio Caracas Televisión (RCTV) e transferir seu canal de tevê aberta para uma emissora estatal.
É correto criticar a atitude de Chávez na medida em que deixam de garantir diversidade, equilíbrio e acesso público, e servem para calar críticos indiscriminadamente – como, por exemplo, a disposição que prevê a punição de “desrespeito” ao governo. O presidente já detém o controle do governo federal, da maioria dos estados e municípios, do Legislativo e de boa parte do Judiciário – obtido em eleições livres e por meios legítimos, vale lembrar – e não deveria precisar de meios tão extremos para proteger a legalidade. Mas é errado tratar Chávez como a primeira e única ameaça à liberdade na Venezuela. Ameaça muito maior foi a própria mídia, durante o golpe de 2002".
É correto criticar a atitude de Chávez na medida em que deixam de garantir diversidade, equilíbrio e acesso público, e servem para calar críticos indiscriminadamente – como, por exemplo, a disposição que prevê a punição de “desrespeito” ao governo. O presidente já detém o controle do governo federal, da maioria dos estados e municípios, do Legislativo e de boa parte do Judiciário – obtido em eleições livres e por meios legítimos, vale lembrar – e não deveria precisar de meios tão extremos para proteger a legalidade. Mas é errado tratar Chávez como a primeira e única ameaça à liberdade na Venezuela. Ameaça muito maior foi a própria mídia, durante o golpe de 2002".
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