terça-feira, 28 de agosto de 2007

Jubarte passeia no Brasil

Enrico Marcovaldi/Projeto Baleia Jubarte


Baleia jubarte costuma aparecer
no litoral de Salvador, na Bahia,
para se reproduzir

brasileiros não sabem comprar alimentos

Levantamento realizado nas principais capitais do país aponta que os brasileiros não consultam os médicos sobre nutrição

Uma pesquisa nutricional realizada com 1500 pessoas, entre homens e mulheres, de 18 a 60 anos, das classes sociais A, B, C, nas principais capitais do país, realizada em parceria entre o HCor, Instituto de Metabolismo e Nutrição e a Synovate Brasil, aponta que os brasileiros não sabem selecionar os alimentos ideais, não tiram dúvidas com médicos sobre nutrição, além de não terem o hábito de consumirem frutas, verduras e legumes.
O dr. Daniel Magnoni, nutrólogo e cardiologista do HCor – Hospital do Coração, pergunta: “até que ponto o consumidor sabe, conhece e compra corretamente os seus alimentos?" Estas respostas serão apresentadas os resultados de uma pesquisa nacional de nutrição com dados que revelam, por exemplo, que são as mulheres as principais responsáveis na escolha dos alimentos a serem comprados nos supermercados, com 43% de decisão, contra 13% dos homens entrevistados. A pesquisa mostra ainda que dos 1500 consultados, 77% não questionam os médicos sobre nutrição e apenas 23% fazem questionamentos sobre o assunto”, explica dr. Magnoni, coordenador do Congresso.

STF abre processos penais contra os 40 acusados pelo mensalão

foto: roosewelt pinheiro/ABr
Juiz Joaquim Barbosa, relatordo STF,
apresenta seu voto sobre o esquema do mensalão


Todas as 40 pessoas denunciadas pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, de participar do esquema de compra de votos em troca de apoio político conhecido como mensalão irão responder processos penais.
Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) acolheu denúncia contra os últimos dois da lista de acusados: o publicitário Duda Mendonça e sua sócia, Zilmar Fernandes, responderão por lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
O ministro Cezar Peluso afirmou que os denunciados não poderiam saber a origem dos recursos recebidos, mas que deveriam desconfiar da forma como o pagamento era feito, em espécie, e não em cheque ou por transferências eletrônicas, que são operações mais seguras. “É estranho o fato de Zilmar Fernandes ter recebido R$ 300 mil em três parcelas, em espécie, em agências na Avenida Paulista. Por que os denunciados não suspeitaram de uma origem ilícita?”, questionou o relator.

Mauro Lopes recebe homenagem do Clube Mineiro de Motos Clássicas

foto: divulgação

Na foto o deputado federal Mauro Lopes, os capitães Senra e Sinclair




O Clube Mineiro de Motos Clássicas realizou no dia 25 de Agosto de 2007 a segunda edição do Minas Classic Motos, uma exposição de motos clássicas e antigas fabricadas há pelo menos 20 anos. O evento contou a participação de mais de 250 motos, colocando Belo Horizonte no calendário do motociclístico nacional.
A exposição aconteceu no pátio de entrada da Assembléia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), reunindo centenas de pessoas, de apaixonados e colecionadores de motos há pessoas que vieram conhecer e aprender um pouco sobre a história das motocicletas. Motocicletas do início do século XX e de todas as décadas foram expostas na Praça da Assembléia promovendo uma integração dos motoqueiros de Belo Horizonte e todo o estado.
O Deputado Federal Mauro Lopes foi um dos homenageados do evento. Fundador do corpo de motociclismo da polícia rodoviária federal em 1971, Mauro Lopes foi chefe dos batedores da Polícia Rodoviária Federal nas duas visitas que o Papa João Paulo II fez ao Brasil, fato esse que o deputado descreve com grande orgulho “ em cima de uma Harley-Davidson, tive o prazer de fazer a escolta de segurança do Santo Papa João Paulo II, nas duas vezes em que visitou o Brasil. E quando Sua Santidade estava de partida para a Itália, deu-me de presente uma medalha que mandou confeccionar em homenagem ao Brasil: de um lado está estampado o seu rosto e, de outro, o rosto de Nossa Senhora Aparecida. Guardo essa medalha com muito carinho. Essa a bênção que recebi, na condição de Policial Rodoviário”. Com uma longa história de serviços prestados ao corpo da polícia rodoviária federal, Mauro Lopes recebeu uma justa homenagem de todos os motociclistas de Minas Gerais. Além de Mauro Lopes, também foram homenageados os Capitães Senra e Sinclair, que assim como Mauro ajudaram a construir a história do corpo de motociclistas da Polícia Rodoviária Federal.

José Dirceu vai ser processado pelo STF por corrupção ativa

O ex-chefe da Casa Civil José Dirceu virou réu no processo criminal sobre o sistema de compra de votos conhecido como mensalão. Por unanimidade, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) acatou denúncia de corrupção ativa contra o deputado cassado. Dirceu é apontado pelo Ministério Público como mentor do esquema do mensalão. Os ministros também decidiram incluir o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares na mesma acusação.

PSOL entra com mandado contra Argello

O PSOL, partido da ex-senadora Heloísa Helena,vai tornar a vida do senador sem voto Gim Argello. Ele ganhou como prêmio a vaga no Senado Federal depois que o senador eleito Joaquim Roriz renunciou ao mandato. Argello era suplente de Rpriz e já se considerava livre das acusações de corrupção que impetrou junto com o ex-senador Roriz, depois que a Mesa do Senado, sob o comando do senador Renan Calheiros, mandou arquivar o processo contra ele. Agora o PSOL impetrou mandato de segurança junto ao Supremo Tribunal Federal -STF - pedindo investigação e a sua cassação. Veja Nota do partido de Heloísa Helena.

NOTA

O Partido Socialismo e Liberdade impetrou um mandado de segurança junto ao Supremo Tribunal Federal – STF, nesta segunda-feira, dia 27 de agosto, contra decisão da Mesa do Senado Federal que de modo inconstitucional e antiregimental mandou arquivar a Representação que o Partido propôs contra o senador Gim Argello (PTB/DF).
A Mesa do Senado não tem competência constitucional para julgar se há culpabilidade ou inocência de um senador. A competência, conforme dispõem o Regimento Interno e a Constituição são do Plenário do Senado, auxiliado pelo Conselho de Ética. “A decisão da Mesa é uma clara posição de acobertar crime de um parlamentar denunciado por crimes contra os cofres públicos e a possibilidade de absolvição sumária por graves ilícitos cometidos antes do mandato. É uma decisão que fere o direito constitucional de um Partido Político de exercer seu pleno direito de representar por quebra de decoro parlamentar um político conhecido por suas práticas criminosas e desmandos perpetrados antes do mandato. A Mesa do Senado não deu sequer o direito do contraditório ao PSOL, quando na reunião estava presente o advogado do Gim Argello, que o defendeu, o Advogado-Geral do Senado, que pediu o arquivamento da Representação, e não permitiu a presença do advogado do PSOL para garantir um mínimo de isonomia”. Argumentou Heloísa Helena, Presidente Nacional do partido.

domingo, 26 de agosto de 2007

Descobertos 1,2 mil corpos em vala comum no Chile

O Chile divulgou nesta semana imagens de 1.200 corpos descobertos no Instituto Médico Legal de Iquique, que podem ser da Matança da Escola Santa Maria. O episódio é considerado um dos protestos mais trágicos vividos pelos trabalhadores chilenos.
No dia 21 de dezembro de 1907, foram assassinados a mando do governo de Pedro Montt mais de 3.00 trabalhadores do salitre - a maioria peruanos e bolivianos.
Eles estavam em greve por melhores salários e para que se mudasse o sistema de pagamento de vales para dinheiro.
Fonte: Agência Estado

Campanha nacional contra câncer de mama começa dia 27

A Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) estima que 53 mil novos casos de câncer de mama vão surgir no país neste ano e que 12 mil pessoas podem morrer. Para combater a doença, a entidade vai lançar na próxima segunda-feira (27) uma campanha nacional, com ações de conscientização popular em todo o país, como distribuição de panfletos explicativos e palestras com especialistas.

sábado, 25 de agosto de 2007

Mineirices das Mineiras

"Oh Minas Gerais, Oh Minas Gerais, quem te conhece não esquece jamais, Oh Minas Gerais!!!Não existe nada melhó do que sê minera!!Com todos os trens, lidileite, rapidin, uai, aqui, bunitin, piquininin, entendeno(Rafa, esse é pra você meu amor...) Não Há, lugar Melhor Que Beagá!!!Tenho muito orgulho de ser mineira e ter este sutaque tão característico...mesmo que às vezes contrarie, só um tiquin, a nossa amada língua portuguesa.Beijos para todos e um fim de semana BOM DIMAIS DA CONTA SÔ!!
Agora curta, abaixo, o poeta maior de Minas e do Brasil, explicar o significado das Geraes.


*AS MINEIRAS*
Carlos Drummond de Andrade

O sotaque das mineiras deveria ser ilegal, imoral ou engordar.
Porque, se tudo que é bom tem um desses horríveis efeitos colaterais, como é que o falar, sensual e lindo ficou de fora? Porque, Deus, que sotaque!
Mineira devia nascer com tarja preta avisando: ouvi-la faz mal à saúde. Se uma mineira, falando mansinho, me pedir para assinar um contrato doando tudo que tenho, sou capaz de perguntar: só isso? Assino achando que ela me faz um favor.
Eu sou suspeitíssimo. Confesso: esse sotaque me desarma. Certa vez quase propus casamento a uma menina que me ligou por engano, só pelo sotaque.
Os mineiros têm um ódio mortal das palavras completas. Preferem, sabe-se lá por que, abandoná-las no meio do caminho (não dizem: pode parar, dizem: "pó parar"). Os não-mineiros, ignorantes nas coisas de Minas, supõem, precipitada e levianamente, que os mineiros vivem - lingüisticamente falando - apenas de uais, trens e sôs. Digo-lhes que não.
Mineiro não fala que o sujeito é competente em tal ou qual atividade. Fala que ele é bom de serviço. Pouco importa que seja um juiz de direito, um jogador de futebol ou um ator de filme pornô. Se der no couro - metaforicamente falando, claro - ele é bom de serviço.

Faz sentido...
Mineiras não usam o famosíssimo tudo bem. Sempre que duas mineiras se encontram, uma delas há de perguntar pra outra: "cê tá boa?" Para mim, isso é pleonasmo. Perguntar para uma mineira se ela tá boa é desnecessário.
Vamos supor que você esteja tendo um caso com uma mulher casada. Um amigo seu, se for mineiro, vai chegar e dizer: Mexe com isso não, sô (leia-se: sai dessa, é fria, etc). O verbo "mexer", para os mineiros, tem os mais amplos significados. Quer dizer, por exemplo, trabalhar. Se lhe perguntarem com que você mexe, não fique ofendido. Querem saber o seu ofício.
Os mineiros também não gostam do verbo conseguir. Aqui ninguém consegue nada. Você não dá conta. Sôcê (se você) acha que não vai chegar a tempo, você liga e diz: Aqui, não vou dar conta de chegar na hora, não, sô. Esse "aqui" é outro que só tem aqui. É antecedente obrigatório, sob pena de punição pública, de qualquer frase. É mais usada, no entanto, quando você quer falar e não estão lhe dando muita atenção: é uma forma de dizer, "olá, me escutem, por favor". É a última instância antes de jogar um pão de queijo na cabeça do interlocutor.
Mineiras não dizem "apaixonada por". Dizem, sabe-se lá por que, "pêxonada com" . Soa engraçado aos ouvidos forasteiros. Ouve-se a toda hora: "Ah, eu pêxonei com ele...". Ou: "sou doida com ele" (ele, no caso, pode ser você, um carro, um cachorro). Elas vivem apaixonadas "com" alguma coisa.
Que os mineiros não acabam as palavras, todo mundo sabe. É um tal de "bonitim", "fechadim", e por aí vai. Já me acostumei a ouvir: "E aí, vão?". Traduzo: "E aí, vamos?". Não caia na besteira de esperar um "vamos" completo de uma mineira. Não ouvirá nunca.
Eu preciso avisar à língua portuguesa que gosto muito dela, mas prefiro, com todo respeito, a mineira. Nada pessoal. Aqui certas regras não entram. São barradas pelas montanhas. No supermercado, não faz muitas compras, se compra "um tanto de côsa". O supermercado não estará lotado, ele terá "um tanto de gente". Se a fila do caixa não anda, é porque está "agarrando" [aliás, "garrando"] lá na frente. Entendeu? Agarrar é garrar, ora! Se, saindo do supermercado, a mineirinha vir um mendigo e ficar com pena, suspirará: Ai, gente, que dó.
É provável que a essa altura o leitor já esteja apaixonado pelas mineiras. Não vem caçar confusão pro meu lado. Porque, devo dizer, mineiro não arruma briga, mineiro "caça confusão". Se você quiser dizer que tal sujeito é arruaceiro, é melhor falar, para se fazer entendido, que ele "vive caçando confusão". Para uma mineira falar do meu desempenho sexual, ou dizer que algo é muitíssimo bom vai dizer: "Ô, é sem noção". Entendeu, leitora? É sem noção! Você não tem, leitora, idéia do "tanto de bom" que é. Só não esqueça, por favor, o "Ô" no começo, porque sem ele não dá para dar noção do tanto que algo é sem noção, entendeu? Capaz...
Se você propõe algo e ela diz: capaz!!! Vocês já ouviram esse "capaz"? É lindo. Quer dizer o quê? Sei lá, quer dizer "cê acha que eu faço isso?" com algumas toneladas de ironia...
Se você ameaçar casar com a Gisele Bündchen, ela dirá: "Ô dó dôcê". Entendeu? Não? Deixa para lá. É parecido com o "nem...". Já ouviu o "nem..."? Completo ele fica: - Ah!, nem... O que significa? Significa, amigo leitor, que a mineira que o pronunciou não fará o que você propôs de jeito nenhum. Mas, de jeito nenhum. Você diz: "Meu amor, cê anima de comer um tropeiro no Mineirão?". Resposta: "Nem..." Ainda não entendeu? Uai, nem é nem. Leitor, você é meio burrinho ou é impressão?
A propósito, um mineiro não pergunta: "você não vai?". A pergunta, mineiramente falando, seria: "cê não anima de ir?" Tão simples.
O resto do Brasil complica tudo. É, ué, cês dão umas volta pra falar os trem... Falando em "ei...". As mineiras falam assim, usando, curiosamente, o "ei" no lugar do "oi". Você liga, e elas atendem lindamente: "eiiii!!!", com muitos pontos de exclamação, a depender da saudade... Tem tantos outros...
O plural, então, é um problema. Um lindo problema, mas um problema. Sou, não nego, suspeito. Minha inclinação é para perdoar, com louvor, os deslizes vocabulares das mineiras. Aliás, deslizes nada. Só porque aqui a língua é outra, não quer dizer que a oficial esteja com a razão. Se você, em conversa, falar: Ah, fui lá comprar umas coisas... Que' s côsa? - ela retrucará. O plural dá um pulo. Sai das coisas e vai para o que. Ouvi de uma menina culta um "pelas metade", no lugar de "pela metade". E se você acusar injustamente uma mineira, ela, chorosa, confidenciará: Ele pôs a culpa "ni mim".
A conjugação dos verbos tem lá seus mistérios em Minas... Ontem, uma senhora docemente me consolou: "prôcupa não, bobo!". E meus ouvidos, já acostumados às ingênuas conjugações mineiras, nem se espantam. Talvez se espantassem se ouvissem um: "não se preocupe", ou algo assim. A fórmula mineira é sintética. E diz tudo.
Até o "tchau" em Minas é personalizado. Ninguém diz tchau pura e simplesmente. Aqui se diz: "tchau procê", "tchau procês". É útil deixar claro o destinatário do tchau.
Então...

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Cuida bem de mim...

Um grupo de 20 vereadores de BH pretendem formar um bloco para forçar o prefeito Fernado Pimentel a atender suas reivindicações. Neste sexta-feira,(24) os vereadores se reuniram na Câmara Municipal para tratar das estratérgias que serão adotadas como forma de presssionar o chefe do Executivo municipal. Será que Pimentel irá se preocupar com os rebelados? A caneta ainda é um instrumento poderoso para acabar com qualquer insastifação por parte dos vereadores. E Pimentel sabe usar a sua.

Carbonizados assombram Minas

Os 25 presos que morreram carbonizados na cadeia pública de Ponte Nova, na região da Zona da Mata mineira, deixaram uma marca indelével no governo Aécio Neves. O choque de gestão entre os presos causou o déficit zero na cela 8. A linha verde ficou vermelha de sangue e vergonha. As notícias da imprensa mineira agora irão repercutir pelo mundo a fora. Será que irão defender o indefensável? De forma antecipada, já concluiram que a briga entre presos desafetos dentro da cadeia foi a principal causa da barbárie. Minas virou manchete em vários países com a morte dos 25 presos que estavam amontoados num pequeno espaço de uma cela de apenas 15m². Numa penitenciária este espaço por lei, é de 6m² para cada preso. Este episódio macabro serviu para mostrar a verdadeira situação prisional de Minas. Celas abarrotadas de criminosos que se espremem num pequeno espaço, onde sempre faltam condições humanas e sobram desrespeito por parte do estado com aqueles que estão confinados como verdadeiros animais.
O resultado das investigações devem concluir num pequeno espaço de tempo, que "os mortos foram os culpados, que lá não deveriam estar, pois alí não é lugar para homem de bem, e se lá estavam é porque mereciam morrer carbonizados pelos próprios companheiros de cárcere. Assim fica bom pra todo mundo". A omissão é considerada crime, quando quem deveria ter a responsabilidade do dever de cuidar, não cuidou, mas isto agora pouco importa. Parte da sociedade agora deve estar questionando, que aqueles presos não deveriam nem ter nascidos, porque nasceram? culpa deles! Eles são responsáveis pela violência que nos assusta. Bem feito.
O governo tucano que no período Azeredo ficou marcado pela rebelião da PM que provocou a morte do Cabo Valério, e que ganhou as manchetes da imprensa nacional em 1997. Passados dez anos da quebra de hierarquia da Centenária corporação, ficará novamente marcado pela morte trágica de 25 presos carbonizados numa pequena cela de 15m² em Ponte Nova, Zona da Mata de Minas Gerais. Esta é mais uma bomba que explode no colo dos mineiros. Triste sina.

Mônica mostra o que Renan já conhece

Fotos de JR.Duran - divulgação
Mônica Veloso, ex-amante do senador
Renan Calheiros, posa para revista Playboy

O presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), após depoimento aos relatores do Conselho de Ética do Senado, diz que confia nos senadores e nas senadoras. Renan Calheiros disse que seu depoimento nesta quinta-feira (23/8) ajudou a reforçar sua inocência das acusações de que recebeu ajuda de um lobista para pagar despesas pessoais da sua ex-amante Mônica Veloso, com a qual tem uma filha fora do casamento. Renan reafirmou ainda que a perícia da Polícia Federal em seus documentos não apontou nenhuma "ilegalidade". — Estou absolutamente convencido que, diante do laudo, do depoimento, a verdade vai prevalecer no plenário, porque confio na isenção dos senadores —, disse.
Enquanto isto a sua ex mostra tudo. Veja mais fotos que sairão na Playboy de outubro, depois que a ex-amante do senador Renan Calheiros perdeu a chance de sair peladona na Playboy de setembro, já que Bárbara Paz é quem vai ocupar a capa da Playboy no próximo mês. Não adiantou Mônica Veloso emagrecer dois quilos para fazer o ensaio, parece que Bárbarinha agradou mais.

Alexandre Silveira na Presidência do PR mineiro

foto: arquivo
O ex-diretor geral do Dnit - Departamento Nacional de Infra-estrutura em Transportes - Alexandre Silveira pode ser o novo presidente do Partido da República (PR). Segundo Silveira, ele deixará o Partido Popular Socialista (PPS), legenda pela qual se elegeu deputado federal por Minas Gerais com 147.663 votos , a pedido do vice-presidente da República José Alencar, um dos fundadores do PR. Alexandre Silveira acrescenta que um dos objetivos de sua filiação ao PR é o de fortalecer o partido para as eleições municipais de 2008.
Em Minas, Alexandre Silveira dirigiu setores da iniciativa privada por dez anos, na qualidade de supervisor administrativo de obras de construções e edificações; é delegado da Polícia Civil e, por cinco anos foi gestor também na área de segurança pública e, no primeiro governo Lula chefiou a 6ª Unidade de Infra-Estrutura Terrestre do DNIT em Minas.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Conselho de Ética do Senado pronto para votar Renangate

arquivo
Já está sendo redigido o relatório que vai selar a sorte de Renan Calheiros (PMDB-AL) no Conselho de Ética do Senado. Será subscrito por Marisa Serrano (PSDB-MS) e Renato Casagrande (PSB-ES), dois dos relatores do Renangate. Embora os dois ainda não admitam em público, o texto concluirá que o presidente do Senado faltou com o decoro parlamentar. Defenderá o envio ao plenário de um pedido de cassação do mandato do senador. Almeida Lima (PMDB-SE), o terceiro relator do processo, diverge da posição de Serrano e Casagrande. O grupo de Renan espera que ele elabore um "relatório paralelo". Confrontados com os dois textos, o Conselho de Ética terá de decidir, no voto, qual das duas posições deve prevalecer com chancela de oficial. Até Renan dá como certa a derrota.
• Com CDB e agências de notícias

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Câmara aprova fidelidade, mas para 2008

Os deputados federais sempre acham um jeitinho de enganar o eleitor. Depois da ação da sociedade contra o troca-troca de partido, os deputados aprovaram projeto que estabelece a fidelidade, porém com anistia aos atuais deputados.
O projeto, aprovado em plenário no dia 14/8, reza que o mandato pertence a partido, e não ao eleito; mas novas trocas serão permitidas até fim de setembro deste ano. A manobra visa claramente proteger aqueles parlamentares ameaçados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que considerou que os mandatos pertencem aos partidos e quem trocar de legenda deve devolvê-los às siglas pelas quais se elegeram. É o Brasil.

O Estado é raquítico, diz Pochmann

foto josé Cruz/ABr

O novo presidente do Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea),
Márcio Pochmann, conversa com o
ministro da Secretaria de Planejamento
de LongoPrazo, Mangabeira Unger, durante sua posse



Por José Carlos Mattedi e Daniel Merli
Agência Brasil

Pochmann assume Ipea criticando "Estado raquítico" e “falso otimismo”
O economista gaúcho Márcio Pochmann tomou posse (14/8) da presidência do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em substituição a Luiz Henrique Proença Soares. Em seu discurso, criticou a falta de aparelhamento da máquina pública. “Temos um Estado raquítico”, afirmou. Segundo ele, os funcionários públicos representam 8% dos trabalhadores brasileiros. “Em 1980 era 12%. Nos países desenvolvidos varia de 18%, nos Estados Unidos, a 40%, nas nações escandinavas”.
Também criticou os economistas e intelectuais que vivem de um “falso otimismo com a possibilidade de superação do atraso” econômico do Brasil. Para ele, é preciso superar o atraso com a melhora das condições de trabalho da população. O país vive, segundo ele, uma janela de oportunidade. “O desenvolvimento volta a bater à nossa porta, com o conjunto dos avanços proporcionados pelas inovações tecnológicas”. Mas criticou que a maioria das novas tecnologias “não garantem melhoria da qualidade de vida da população”.Antes subordinado ao Ministério do Planejamento, o Ipea passou a fazer parte do novo ministério criado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Secretaria de Planejamento de Longo Prazo. Pochmann está subordinado ao ministro Roberto Mangabeira Unger.
Pochmann é professor do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Foi secretário de Desenvolvimento, Trabalho e Solidariedade da Prefeitura de São Paulo, na gestão da ex-prefeita e atual ministra do Turismo, Marta Suplicy. O economista é autor de 27 livros sobre inclusão social, desenvolvimento econômico e políticas de emprego.“Fortalecer o Ipea, potencializar a sua função básica de pensar o desenvolvimento nacional, e valorizar a inovação no campos da políticas públicas matriciais e articuladas, são os nossos propósitos inalienáveis”, frisou Pochmann no discurso de posse.
O Ipea é uma fundação pública federal. Realiza pesquisas e estudos sociais e econômicos, e divulga o conhecimento resultante. Além disso, dá apoio técnico e institucional ao governo. A partir dos resultados dos estudos, o governo formula e reformula as políticas públicas e os programas de desenvolvimento.

domingo, 12 de agosto de 2007

Poder sem voto

Por Walter Freitas
A grande imprensa brasileira trata o governo Lula como inimigo quando se nega a mostrar a verdade dos fatos relacionados ao trágico acidente da TAM.
O poder de manipulação da opinião pública ficou evidente logo após as conclusões antecipadas das possíveis causas da tragédia que vitimou cerca de duzentas pessoas. A grande mídia nacional pôs o presidente Lula na cabine de comando do Airbus A320 que explodiu e pegou fogo ao se chocar com o prédio da própria TAM. Lula foi precipitadamente culpado de ter "posto a manete do jato em posição errada", e por ter "pilotado o avião com apenas um reverso em funcionamento".
A imprensa de forma generalizada esqueceu de questionar a empresa dona do Airbus A320, por ter abastecido a aeronave em Porto Alegre , onde o ICMS do querosene utilizado por empresas aéreas é 100% mais barato que em São Paulo. O governo tucano de São Paulo cobra sobre litro do querosene de aviação um ICMS de 25%, enquanto o governo tucano do Rio Grande do Sul cobra apenas 12%. Em busca desta economia é que o Airbus A320, da TAM, saiu de Porto Alegre com 27 toneladas de combustível. Faltou a grande mídia questionar este pequeno mais importante detalhe. Por estar com os tanques lotados, os bombeiros levaram muito mais tempo para debelar as chamas mortais que fulminaram brasileiros inocentes envolvidos na explosão do Airbus A320.
Da mesma forma que não questionou a lotação da aeronave, inclusive o número exato de passageiros e a capacidade de tonelagem que o Airbus transportava. As condições da pista, a falta de ranhuras, a chuva e até a própria dimensão da pista foram jogadas no colo do governo Lula juntamente com os mortos do acidente. O jornalismo perdeu uma grande oportunidade de mostrar com imparcialidade o fato, para apostar numa avaliação tendenciosa e conclusiva da culpa do presidente Lula.
O lado da informação ficou prejudicado quando a mídia ficou mais preocupada em detonar o governo Lula, do que esperar pelas conclusões das investigações do acidente. O que valia num primeiro momento era mostrar para a opinião pública brasileira a insensibilidade daqueles que poderiam ter evitado a morte daquelas pessoas. Acuaram o presidente e o condenaram juntamente com integrantes do seu governo. Este é verdadeiro papel da imprensa, ou seja, julgar e condenar sem antes apurar a verdade.
O que importa é que no banco dos réus esteja aquele que foi eleito por duas vezes consecutivas presidente desta républica chamada Brasil. Enquanto não houver uma ampla abertura dos meios de comunicação de massa neste país, a informação que chega até a população, será vista como um poder paralelo daqueles que nunca disputaram uma eleição, mas que sempre irão interferir quando os seus interesses estiverem em lados opostos dos governantes legitimamente eleitos pelo voto popular.

sábado, 11 de agosto de 2007

O [verdadeiro] papel da imprensa

Em post anterior o Fogo Cruzado tratou do papel da Grande Mídia na crise aérea e parcialidade com que trata o governo do presidente Lula. Felizmente não estamos sozinhos. O jornalista Mino Carta, da revista Carta Capital, também é de opinião que falta isenção à chamada grande imprensa na publicação de notícias, que de certa forma modificam o humor dos brasileiros. Para ele, assim como para nós do Fogo Cruzado, o alvo é o presidente Lula, a quem mídia detesta, talvez por ter sido derrotada em duas eleições seguidas.
Veja abaixo a íntegra do post do jornalista Mino Carta

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Da “teoria das hipóteses”
Do dia 7 passado, em O Globo, clama pela atenção dos observadores do singular cenário nativo um artigo de Ali Kamel, diretor da Rede Globo e autor de importantes ensaios (ou seriam aulas?) de jornalismo. É o mesmo que ignorou o acidente da Gol para divulgar, em indiscutível primeira mão no vídeo global, a foto do dinheiro do chamado dossiê antitucanos, sabiamente empilhado pelo delegado Edmilson Pereira Bruno, e entregue ao repórter Tralli. Aconteceu, como talvez alguns cidadãos de boa memória recordem, às vésperas do segundo turno das eleições presidenciais de 2006. No seu artigo, Kamel ensina que somente a “grande” imprensa tem condições de praticar o jornalismo livre e independente. Por quê? Simples: por obra e graças da publicidade, abundante e variada. Outra do professor: a “grande” imprensa, no caso do acidente da TAM, “portou-se como devia”. Por não ser “pitonisa”, tampouco “adivinha”, desde “o primeiro instante foi, honestamente, testando hipóteses”. Há, obviamente, referências à rapidez, correção, isenção e pluralismo, atributos inescapáveis da “grande” imprensa. Está claro que o dinheiro é indispensável à mídia, a bem do negócio. E isso vale para grandes e pequenos. Nem por isso, com resultados retumbantes do ponto de vista jornalístico. A mídia brasileira é medíocre, e para saber disto basta compará-la com aquela de muitos outros paises, inúmeros. Acrescento que, pela primeira vez na minha vida, sou alvejado pela teoria do “teste das hipóteses”. O que existe, em jornalismo, é a verdade factual, como sublinhava Hannah Arendt. No mais, o respeito da máxima latina, in dubio pro reo, e o banimento sumario e definitivo da mentira e da omissão. Estranhamente, todas as hipóteses levantadas pelo noticiário da “grande” imprensa estabeleciam de saída a ligação entre apagão aéreo e desastre, e tendiam a culpar o governo por um e por outro. Seria esta a isenção de que fala Kamel? Seria esta a correção? Vamos à verdade factual: não há relação entre apagão e acidente, enquanto, no que respeita ao primeiro, a omissão e a incompetência do governo são evidentes, embora haja responsabilidades dos governos anteriores, espalhadas por várias décadas. Ah, sim, vamos finalmente ao pluralismo. Os donos da mídia nativa detestam-se mutuamente, mas juntam esforços na hora em que vislumbram algum risco comum, alguma ameaça ao status quo, a surgir no horizonte, por mais remoto. Basta uma sombra vaga, um ectoplasma. E é do conhecimento até da Pedra da Gávea que o alvo hoje é Lula. Que pluralismo é este? Peculiar, digamos. Reconheço, sem maiores tormentos, ser esta “grande” mídia aquela capacitada a se permitir ignorar o acidente da Gol, divulgar fotos fornecidas sorrateiramente por um delegado de policia, testar hipóteses sobre o desastre da TAM. E assim por diante. Impávida e impune, só ela sabe como conduzir tais operações, que nada tem a ver com o jornalismo, e sim com os interesses dos titulares do privilégio e dos seus aspirantes. Às vezes me pergunto até onde vão a arrogância, a prepotência e a hipocrisia, e onde começa o QI baixo.
enviada por Mino Carta
http://z001.ig.com.br/ig/61/51/937843/blig/blogdomino/2007_08.html#post_18922710

Ministro defende proibição de venda de bebidas alcoólicas em postos de gasolina

foto Estado de São Paulo - Reprodução
Acidente na Anhagüera,
que envolveu cinco veículos e deixou seis mortos




Acidente na BR 381 entre Belo Horizonte
e João Monlevade, envolveu um
caminhão tanque e um Gol.
Saldo de quatro mortos, três deles carbonizados

fotos Estado de Minas - reprodução


Por Adriana Brendler
Repórter da Agência Brasil

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, defendeu neste sábado (10/8) o fim da venda de bebidas alcoólicas em postos de gasolina para evitar os acidentes de trânsito que fazem milhares de vítimas no país a cada ano.
Segundo ele, mais de a metade das 35 mil mortes por acidentes de trânsito registradas no país em 2005 tiveram causas ligadas ao abuso de bebida. O governo gasta com a internação de cada vítima de acidente em média até R$ 56 mil reais.
O ministro disse que o governo federal vai enviar ao Congresso Nacional ainda este mês uma proposta para proibir a venda de bebidas alcoólicas nas estradas federais. No caso dos postos em áreas urbanas, a medida é de responsabilidade dos municípios.
Temporão lembrou que algumas cidades já adotaram a medida, caso de Brasília. “Se sairmos hoje à noite no Rio de Janeiro, a garotada toda está nos postos de gasolina bebendo e saindo para dirigir. É um absurdo", disse. "A solução para isso é bastante simples e radical: proibir a comercialização de toda e qualquer bebida alcoólica em postos de gasolina. Posto de gasolina não é lugar de vender bebida alcoólica”.
Ele disse que o ministério fará gestões políticas nos municípios para estimular a proibição. A Frente Nacional de Prefeitos, acrescentou, apóia a medida.

E agora, Grande Mídia

Por Lucas Martins

A grande mídia nacional está devendo explicações aos brasileiros.
Quando da explosão do Airbus A320 da TAM no prédio da empresa, no final da pista do Aeroporto de Congonhas, a grande mídia foi unânime em buscar "especialistas" que imediatamente viram na tragédia do vôo 3054 da TAM uma co-relação com o chamado apagão aéreo - denominação da grande mídia para a crise aérea que atormenta a vida de alguns milhares de brasileiros. Esquecendo a decantada insenção, independência e imparcialidade jornalística - a grande mídia foi rápida em apontar a pista escorregadia por falta de ranhuras na pista de Congonhas como a "assassina" dos passageiros do vôo 3054. Todos os jornais gritaram em manchetes que a pista foi entregue sem o chamado 'grooving'. O Estado de São Paulo, porexemplo, deu grande destaque para entrevista de gente que mostra a culpa do governo, entre estas entrevistas está a do agente de segurança de vôo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Carlos Camacho. ["Era de se esperar que isso ocorresse. Um avião lotado, portanto, pesado, um dia de chuva e com empoçamento de água, o piloto fica sem ter como controlar o avião", disse Camacho. "A solução agora é enterrar os mortos", afirmou. O sindicalista culpou a "ganâncias das empresas áreas e a incompetência da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) pelo acidente desta terça-feira, 17"]. Mais tarde, ao seanalisar as caixas pretas que o problema não foi de derrapagem, ou seja, não havia empoçamentos na pista. É claro que o alvo da grande mídia é o presidente Lula e não os tecnocratas da Anac e da Infraero.
O governo, como sempre que a imprensa o acusa, ficou numa saia justa. Até mesmo o afastamento sensato do presidente do noticiário num momento de comoção das famílias foi criticado veementemente por todos os articulistas, só faltaram dizer que o presidente Lula é quem havia matado aquelas pessoas – tudo o que Lula dissesse naquele dia seria pouco para a dor de quem perdeu um ente querido numa tragédia daquela dimensão. A saia do governo estava tão justa que levou um ministro experiente como Marco Aurélio Garcia a fazer 'top, top, top' flagrado pela câmara da Globo - quando a Rede Globo anunciava que os freios aerodinâmicos [os flaps] do A320 não foram acionados e que o reverso "pinado' [travado] poderia ter parcela de culpa no acidente que vitimou tantos brasileiros. O gesto obsceno do assesor presidencial foi a deixa para mais pauladas nas costas do presidente. O que era para ser um notícia que aliviaria o governo colocou mais lenha na fogueira do rancor e do oportunismo.
Ora, a cada dia que se faz uma leitura mais acurada das chamadas caixas pretas [que na verdade têm a cor laranja], fica evidenciado que algo de errado aconteceu na cabine do Airbus A320 – uma máquina de altísssima tecnologia que falhava pela terceira vez, da mesmíssima forma, devido a um reversor pinado. O reversor de cada turbina é auxiliar importantíssimo para a frengem de um avião daquele porte, numa pista curta como é a de Congonhas. A falta de um reversor confunfiu pilotos e computadores. Apesar dos inúmeros computadores, o A320, infelizmente, fez os pilotos cometerem erro fatal para eles e para passageiros e tripulantes. Ou você acredita que comandantes experientes com milhares de horas voadas cometeriam um erro básico deste, de graça. Acredito que por estar o reverso pinado [travado] algo aconteceu com o manete direito ou com os computadores do avião, que permitiu que a turbina direita [a do reversor pinado] continuasse em aceleração, ao invés de frear. Porque um avião de alta tecnologia (francesa, país do chamado Primeiro Mundo) como o Airbus A320 não possui aviso sonoro e de luzes apontando que amanete está fora da posição. Até mesmo o meu carro velhinho me avisa quando deixo a porta um pouco aberta.
A pista de Congonhas realmente é curta e não comporta um avião como o Airbus A320 com 62 toneladas de peso total – caso do vôo 3054. O aeroporto não tem área de escape o que o torna um aeródromo perigoso para qualquer aterrissagem, mas tenho minhas dúvidas se naquela velocidade [175 Km por hora] o A320 conseguiria parar. Quanto a falta de 'grooving', vale lembrar que os aeroportos de Confins [Internacional Tancredo Neves] e da Pampulha não têm ranhuras. Guarulhos também não. Pelo que fui informado, apenas quatro aeroportos no Brasil possuem este mecanismo para ajudar a frear um avião em época de chuvas. Mas, incrivelmente, a grande mídia nunca alertou os passageiros sobre este detalhe. O certo é que as notícias de pistas escorregadias foram e continuam sendo amplamente vazadas para a imprensa por controladores insatisfeitos com seus salários e empregos.
A grande mídia deu grande destaque para esta tragédia porque nela morreram pessoas que podem andar de avião. Mas porque não dar destaque para as centenas de vítimas fatais que morrem a cada hora nas estradas brasileiras. Hoje mesmo, em Minas, na BR 381 entre Belo Horizonte e João Monlevade, três brasileiros morreram carbonizados numa tremenda batida entre um caminhão de transporte de combustível e um carro de passeio. O outro brasileiro foi dilacerado dentro de seu carro. Onde estão as manchetes da grande mídia?

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Banqueiros continuam enchendo os bolsos

Nunca os bancos ganharam tanto, como ganham neste país. É o que demonstra os balancetes semestrais dos dois maiores bancos brasileiros, Bradesco e Itaú.
O interessante é que a hegemonia do Bradesco durou apenas um dia. Ontem (7/8) o Itaú anunciou que lucrou R$ 4 bilhões no semestre e bateu definitivamente o Bradesco. O lucro líquido do Itaú foi de R$ 4,016 bilhões no primeiro semestre deste ano,contra R$ 4,007 bilhões do Bradesco. O resultado é 35,7% superior ao número apurado na primeira metade do ano passado. Pelos números é melhor ser banqueiro que vender minério de ferro, pelo menos dá menos trabalho.

sábado, 4 de agosto de 2007

A elite cansou de explorar os pobres

A elite brasileira que sempre foi beneficiada pelos governantes, e que desde a colonização deste país chamado Brasil, se utiliza de privilégios e outras benesses em detrimento da grande maioria da população, resolveu ir às ruas contra o governo Lula para protestar e afirmar que está cansada do presidente eleito democraticamente para o seu segundo mandato. O tema do protesto tem no slogan "cansei" um ar de repúdio ao nordestino, metalurgico e homem sem curso superior, que pela segunda vez foi eleito para governar uma sociedade preconceituosa e arrogante que tem sua base localizada no principal estado brasileiro, ou seja, em São Paulo. Os que afirmam estar cansados, não são suficientes corajosos para admitir perante a opinião pública quais os verdadeiros motivos de seus cansaços. Com certeza estão fartos dos privilégios que vários governos lhes proporcionaram, além das viagens internacionais, das milhares de remessas de dólares ao exterior, dos jatos particulares, dos iates, mansões, dos carrões importados, de enviar seus filhos para estudarem no exterior e de nunca serem presos quando cometem seus crimes. Os brasileiros que vivem no Brasil real também estão cansados de serem explorados por essa elite prepotente e preconceituosa. Estamos diante de um momento importante para todos, ou se respeita a vontade da maioria que elegeu o presidente Lula, ou teremos em breve um conflito de classes sociais, onde pobres e ricos estarão se degladiando. A democracia não pode ser ameaçada por um grupo que não aceitou a vitória do presidente Lula nas urnas. O melhor local para se resolver a insatifação política de uma pequena parcela da população é através do voto das urnas. Esta é a forma mais correta de mudar um governo legítimo.

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Parlamentar que mudou de partido vai perder mandato, diz TSE

foto: arquivo TSE
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu que mudança de partido, ainda que dentro da mesma coligação, acarreta a perda do mandato. Mesmo se o parlamentar trocou de partido dentro de uma coligação [Aliança eleitoral entre diversos partidos políticos], deve ocorrer a perda do mandato.
Esta decisão foi tomada de forma unânime pelo Plenário do TSE, na quarta-feira (1º/8). A decisão se aplica aos mandatos obtidos pelo sistema proporcional, ou seja, na eleição de deputados estaduais, federais e vereadores. Ela [a decisão] foi tomada depois de consulta formulada pelo deputado federal Ciro Nogueira (PP-PI), que queria esclarecer se havia a possibilidade de troca de partidos dentro da mesma coligação. A dúvida apresentada ao TSE foi a seguinte: “se os deputados federais e estaduais que trocaram de partido político que os elegeram ingressarem em outro partido da mesma coligação, perdem os respectivos mandatos?”
Em 27 de março deste ano, numa primeira decisão depois de consulta do Partido Democrata (ex-PFL), os ministros do TSE, por maioria de 6 votos a 1, haviam definido que os mandatos obtidos nas eleições pelo voto proporcional pertencem aos partidos políticos e não aos candidatos eleitos.
Em entrevista ao Portal G1, da Globo, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Marco Aurélio Mello, disseque os parlamentares que mudaram de partido após as eleições de 2006 já deveriam ter perdido seus mandatos. “Já poderiam ter afastado. Acima de tudo está o ordenamento jurídico. Nós precisamos, no Brasil, não de novas leis, mas de homens públicos que observem o arcabouço normativo existente”, declarou.