Baleia jubarte costuma aparecer
no litoral de Salvador, na Bahia,
para se reproduzir
terça-feira, 28 de agosto de 2007
Jubarte passeia no Brasil
brasileiros não sabem comprar alimentos
Uma pesquisa nutricional realizada com 1500 pessoas, entre homens e mulheres, de 18 a 60 anos, das classes sociais A, B, C, nas principais capitais do país, realizada em parceria entre o HCor, Instituto de Metabolismo e Nutrição e a Synovate Brasil, aponta que os brasileiros não sabem selecionar os alimentos ideais, não tiram dúvidas com médicos sobre nutrição, além de não terem o hábito de consumirem frutas, verduras e legumes.
O dr. Daniel Magnoni, nutrólogo e cardiologista do HCor – Hospital do Coração, pergunta: “até que ponto o consumidor sabe, conhece e compra corretamente os seus alimentos?" Estas respostas serão apresentadas os resultados de uma pesquisa nacional de nutrição com dados que revelam, por exemplo, que são as mulheres as principais responsáveis na escolha dos alimentos a serem comprados nos supermercados, com 43% de decisão, contra 13% dos homens entrevistados. A pesquisa mostra ainda que dos 1500 consultados, 77% não questionam os médicos sobre nutrição e apenas 23% fazem questionamentos sobre o assunto”, explica dr. Magnoni, coordenador do Congresso.
STF abre processos penais contra os 40 acusados pelo mensalão
Todas as 40 pessoas denunciadas pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, de participar do esquema de compra de votos em troca de apoio político conhecido como mensalão irão responder processos penais.
Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) acolheu denúncia contra os últimos dois da lista de acusados: o publicitário Duda Mendonça e sua sócia, Zilmar Fernandes, responderão por lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
O ministro Cezar Peluso afirmou que os denunciados não poderiam saber a origem dos recursos recebidos, mas que deveriam desconfiar da forma como o pagamento era feito, em espécie, e não em cheque ou por transferências eletrônicas, que são operações mais seguras. “É estranho o fato de Zilmar Fernandes ter recebido R$ 300 mil em três parcelas, em espécie, em agências na Avenida Paulista. Por que os denunciados não suspeitaram de uma origem ilícita?”, questionou o relator.
Mauro Lopes recebe homenagem do Clube Mineiro de Motos Clássicas
Na foto o deputado federal Mauro Lopes, os capitães Senra e Sinclair
A exposição aconteceu no pátio de entrada da Assembléia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), reunindo centenas de pessoas, de apaixonados e colecionadores de motos há pessoas que vieram conhecer e aprender um pouco sobre a história das motocicletas. Motocicletas do início do século XX e de todas as décadas foram expostas na Praça da Assembléia promovendo uma integração dos motoqueiros de Belo Horizonte e todo o estado.
O Deputado Federal Mauro Lopes foi um dos homenageados do evento. Fundador do corpo de motociclismo da polícia rodoviária federal em 1971, Mauro Lopes foi chefe dos batedores da Polícia Rodoviária Federal nas duas visitas que o Papa João Paulo II fez ao Brasil, fato esse que o deputado descreve com grande orgulho “ em cima de uma Harley-Davidson, tive o prazer de fazer a escolta de segurança do Santo Papa João Paulo II, nas duas vezes em que visitou o Brasil. E quando Sua Santidade estava de partida para a Itália, deu-me de presente uma medalha que mandou confeccionar em homenagem ao Brasil: de um lado está estampado o seu rosto e, de outro, o rosto de Nossa Senhora Aparecida. Guardo essa medalha com muito carinho. Essa a bênção que recebi, na condição de Policial Rodoviário”. Com uma longa história de serviços prestados ao corpo da polícia rodoviária federal, Mauro Lopes recebeu uma justa homenagem de todos os motociclistas de Minas Gerais. Além de Mauro Lopes, também foram homenageados os Capitães Senra e Sinclair, que assim como Mauro ajudaram a construir a história do corpo de motociclistas da Polícia Rodoviária Federal.
José Dirceu vai ser processado pelo STF por corrupção ativa
PSOL entra com mandado contra Argello
NOTA
O Partido Socialismo e Liberdade impetrou um mandado de segurança junto ao Supremo Tribunal Federal – STF, nesta segunda-feira, dia 27 de agosto, contra decisão da Mesa do Senado Federal que de modo inconstitucional e antiregimental mandou arquivar a Representação que o Partido propôs contra o senador Gim Argello (PTB/DF).
A Mesa do Senado não tem competência constitucional para julgar se há culpabilidade ou inocência de um senador. A competência, conforme dispõem o Regimento Interno e a Constituição são do Plenário do Senado, auxiliado pelo Conselho de Ética. “A decisão da Mesa é uma clara posição de acobertar crime de um parlamentar denunciado por crimes contra os cofres públicos e a possibilidade de absolvição sumária por graves ilícitos cometidos antes do mandato. É uma decisão que fere o direito constitucional de um Partido Político de exercer seu pleno direito de representar por quebra de decoro parlamentar um político conhecido por suas práticas criminosas e desmandos perpetrados antes do mandato. A Mesa do Senado não deu sequer o direito do contraditório ao PSOL, quando na reunião estava presente o advogado do Gim Argello, que o defendeu, o Advogado-Geral do Senado, que pediu o arquivamento da Representação, e não permitiu a presença do advogado do PSOL para garantir um mínimo de isonomia”. Argumentou Heloísa Helena, Presidente Nacional do partido.
domingo, 26 de agosto de 2007
Descobertos 1,2 mil corpos em vala comum no Chile
No dia 21 de dezembro de 1907, foram assassinados a mando do governo de Pedro Montt mais de 3.00 trabalhadores do salitre - a maioria peruanos e bolivianos.
Eles estavam em greve por melhores salários e para que se mudasse o sistema de pagamento de vales para dinheiro.
Fonte: Agência Estado
Campanha nacional contra câncer de mama começa dia 27
sábado, 25 de agosto de 2007
Mineirices das Mineiras
Agora curta, abaixo, o poeta maior de Minas e do Brasil, explicar o significado das Geraes.
O sotaque das mineiras deveria ser ilegal, imoral ou engordar.
Porque, se tudo que é bom tem um desses horríveis efeitos colaterais, como é que o falar, sensual e lindo ficou de fora? Porque, Deus, que sotaque!
Mineira devia nascer com tarja preta avisando: ouvi-la faz mal à saúde. Se uma mineira, falando mansinho, me pedir para assinar um contrato doando tudo que tenho, sou capaz de perguntar: só isso? Assino achando que ela me faz um favor.
Eu sou suspeitíssimo. Confesso: esse sotaque me desarma. Certa vez quase propus casamento a uma menina que me ligou por engano, só pelo sotaque.
Os mineiros têm um ódio mortal das palavras completas. Preferem, sabe-se lá por que, abandoná-las no meio do caminho (não dizem: pode parar, dizem: "pó parar"). Os não-mineiros, ignorantes nas coisas de Minas, supõem, precipitada e levianamente, que os mineiros vivem - lingüisticamente falando - apenas de uais, trens e sôs. Digo-lhes que não.
Mineiro não fala que o sujeito é competente em tal ou qual atividade. Fala que ele é bom de serviço. Pouco importa que seja um juiz de direito, um jogador de futebol ou um ator de filme pornô. Se der no couro - metaforicamente falando, claro - ele é bom de serviço.
Faz sentido...
Mineiras não usam o famosíssimo tudo bem. Sempre que duas mineiras se encontram, uma delas há de perguntar pra outra: "cê tá boa?" Para mim, isso é pleonasmo. Perguntar para uma mineira se ela tá boa é desnecessário.
Vamos supor que você esteja tendo um caso com uma mulher casada. Um amigo seu, se for mineiro, vai chegar e dizer: Mexe com isso não, sô (leia-se: sai dessa, é fria, etc). O verbo "mexer", para os mineiros, tem os mais amplos significados. Quer dizer, por exemplo, trabalhar. Se lhe perguntarem com que você mexe, não fique ofendido. Querem saber o seu ofício.
Os mineiros também não gostam do verbo conseguir. Aqui ninguém consegue nada. Você não dá conta. Sôcê (se você) acha que não vai chegar a tempo, você liga e diz: Aqui, não vou dar conta de chegar na hora, não, sô. Esse "aqui" é outro que só tem aqui. É antecedente obrigatório, sob pena de punição pública, de qualquer frase. É mais usada, no entanto, quando você quer falar e não estão lhe dando muita atenção: é uma forma de dizer, "olá, me escutem, por favor". É a última instância antes de jogar um pão de queijo na cabeça do interlocutor.
Mineiras não dizem "apaixonada por". Dizem, sabe-se lá por que, "pêxonada com" . Soa engraçado aos ouvidos forasteiros. Ouve-se a toda hora: "Ah, eu pêxonei com ele...". Ou: "sou doida com ele" (ele, no caso, pode ser você, um carro, um cachorro). Elas vivem apaixonadas "com" alguma coisa.
Que os mineiros não acabam as palavras, todo mundo sabe. É um tal de "bonitim", "fechadim", e por aí vai. Já me acostumei a ouvir: "E aí, vão?". Traduzo: "E aí, vamos?". Não caia na besteira de esperar um "vamos" completo de uma mineira. Não ouvirá nunca.
Eu preciso avisar à língua portuguesa que gosto muito dela, mas prefiro, com todo respeito, a mineira. Nada pessoal. Aqui certas regras não entram. São barradas pelas montanhas. No supermercado, não faz muitas compras, se compra "um tanto de côsa". O supermercado não estará lotado, ele terá "um tanto de gente". Se a fila do caixa não anda, é porque está "agarrando" [aliás, "garrando"] lá na frente. Entendeu? Agarrar é garrar, ora! Se, saindo do supermercado, a mineirinha vir um mendigo e ficar com pena, suspirará: Ai, gente, que dó.
É provável que a essa altura o leitor já esteja apaixonado pelas mineiras. Não vem caçar confusão pro meu lado. Porque, devo dizer, mineiro não arruma briga, mineiro "caça confusão". Se você quiser dizer que tal sujeito é arruaceiro, é melhor falar, para se fazer entendido, que ele "vive caçando confusão". Para uma mineira falar do meu desempenho sexual, ou dizer que algo é muitíssimo bom vai dizer: "Ô, é sem noção". Entendeu, leitora? É sem noção! Você não tem, leitora, idéia do "tanto de bom" que é. Só não esqueça, por favor, o "Ô" no começo, porque sem ele não dá para dar noção do tanto que algo é sem noção, entendeu? Capaz...
Se você propõe algo e ela diz: capaz!!! Vocês já ouviram esse "capaz"? É lindo. Quer dizer o quê? Sei lá, quer dizer "cê acha que eu faço isso?" com algumas toneladas de ironia...
Se você ameaçar casar com a Gisele Bündchen, ela dirá: "Ô dó dôcê". Entendeu? Não? Deixa para lá. É parecido com o "nem...". Já ouviu o "nem..."? Completo ele fica: - Ah!, nem... O que significa? Significa, amigo leitor, que a mineira que o pronunciou não fará o que você propôs de jeito nenhum. Mas, de jeito nenhum. Você diz: "Meu amor, cê anima de comer um tropeiro no Mineirão?". Resposta: "Nem..." Ainda não entendeu? Uai, nem é nem. Leitor, você é meio burrinho ou é impressão?
A propósito, um mineiro não pergunta: "você não vai?". A pergunta, mineiramente falando, seria: "cê não anima de ir?" Tão simples.
O resto do Brasil complica tudo. É, ué, cês dão umas volta pra falar os trem... Falando em "ei...". As mineiras falam assim, usando, curiosamente, o "ei" no lugar do "oi". Você liga, e elas atendem lindamente: "eiiii!!!", com muitos pontos de exclamação, a depender da saudade... Tem tantos outros...
O plural, então, é um problema. Um lindo problema, mas um problema. Sou, não nego, suspeito. Minha inclinação é para perdoar, com louvor, os deslizes vocabulares das mineiras. Aliás, deslizes nada. Só porque aqui a língua é outra, não quer dizer que a oficial esteja com a razão. Se você, em conversa, falar: Ah, fui lá comprar umas coisas... Que' s côsa? - ela retrucará. O plural dá um pulo. Sai das coisas e vai para o que. Ouvi de uma menina culta um "pelas metade", no lugar de "pela metade". E se você acusar injustamente uma mineira, ela, chorosa, confidenciará: Ele pôs a culpa "ni mim".
A conjugação dos verbos tem lá seus mistérios em Minas... Ontem, uma senhora docemente me consolou: "prôcupa não, bobo!". E meus ouvidos, já acostumados às ingênuas conjugações mineiras, nem se espantam. Talvez se espantassem se ouvissem um: "não se preocupe", ou algo assim. A fórmula mineira é sintética. E diz tudo.
Até o "tchau" em Minas é personalizado. Ninguém diz tchau pura e simplesmente. Aqui se diz: "tchau procê", "tchau procês". É útil deixar claro o destinatário do tchau.
Então...
sexta-feira, 24 de agosto de 2007
Cuida bem de mim...
Carbonizados assombram Minas
Mônica mostra o que Renan já conhece
Renan Calheiros, posa para revista Playboy
Enquanto isto a sua ex mostra tudo. Veja mais fotos que sairão na Playboy de outubro, depois que a ex-amante do senador Renan Calheiros perdeu a chance de sair peladona na Playboy de setembro, já que Bárbara Paz é quem vai ocupar a capa da Playboy no próximo mês. Não adiantou Mônica Veloso emagrecer dois quilos para fazer o ensaio, parece que Bárbarinha agradou mais.
Alexandre Silveira na Presidência do PR mineiro
Em Minas, Alexandre Silveira dirigiu setores da iniciativa privada por dez anos, na qualidade de supervisor administrativo de obras de construções e edificações; é delegado da Polícia Civil e, por cinco anos foi gestor também na área de segurança pública e, no primeiro governo Lula chefiou a 6ª Unidade de Infra-Estrutura Terrestre do DNIT em Minas.
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
Conselho de Ética do Senado pronto para votar Renangate
Já está sendo redigido o relatório que vai selar a sorte de Renan Calheiros (PMDB-AL) no Conselho de Ética do Senado. Será subscrito por Marisa Serrano (PSDB-MS) e Renato Casagrande (PSB-ES), dois dos relatores do Renangate. Embora os dois ainda não admitam em público, o texto concluirá que o presidente do Senado faltou com o decoro parlamentar. Defenderá o envio ao plenário de um pedido de cassação do mandato do senador. Almeida Lima (PMDB-SE), o terceiro relator do processo, diverge da posição de Serrano e Casagrande. O grupo de Renan espera que ele elabore um "relatório paralelo". Confrontados com os dois textos, o Conselho de Ética terá de decidir, no voto, qual das duas posições deve prevalecer com chancela de oficial. Até Renan dá como certa a derrota.
• Com CDB e agências de notícias
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
Câmara aprova fidelidade, mas para 2008
O projeto, aprovado em plenário no dia 14/8, reza que o mandato pertence a partido, e não ao eleito; mas novas trocas serão permitidas até fim de setembro deste ano. A manobra visa claramente proteger aqueles parlamentares ameaçados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que considerou que os mandatos pertencem aos partidos e quem trocar de legenda deve devolvê-los às siglas pelas quais se elegeram. É o Brasil.
O Estado é raquítico, diz Pochmann
Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea),
Márcio Pochmann, conversa com o
ministro da Secretaria de Planejamento
de LongoPrazo, Mangabeira Unger, durante sua posse
Por José Carlos Mattedi e Daniel Merli
Agência Brasil
Pochmann assume Ipea criticando "Estado raquítico" e “falso otimismo”
O economista gaúcho Márcio Pochmann tomou posse (14/8) da presidência do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em substituição a Luiz Henrique Proença Soares. Em seu discurso, criticou a falta de aparelhamento da máquina pública. “Temos um Estado raquítico”, afirmou. Segundo ele, os funcionários públicos representam 8% dos trabalhadores brasileiros. “Em 1980 era 12%. Nos países desenvolvidos varia de 18%, nos Estados Unidos, a 40%, nas nações escandinavas”.
Também criticou os economistas e intelectuais que vivem de um “falso otimismo com a possibilidade de superação do atraso” econômico do Brasil. Para ele, é preciso superar o atraso com a melhora das condições de trabalho da população. O país vive, segundo ele, uma janela de oportunidade. “O desenvolvimento volta a bater à nossa porta, com o conjunto dos avanços proporcionados pelas inovações tecnológicas”. Mas criticou que a maioria das novas tecnologias “não garantem melhoria da qualidade de vida da população”.Antes subordinado ao Ministério do Planejamento, o Ipea passou a fazer parte do novo ministério criado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Secretaria de Planejamento de Longo Prazo. Pochmann está subordinado ao ministro Roberto Mangabeira Unger.
Pochmann é professor do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Foi secretário de Desenvolvimento, Trabalho e Solidariedade da Prefeitura de São Paulo, na gestão da ex-prefeita e atual ministra do Turismo, Marta Suplicy. O economista é autor de 27 livros sobre inclusão social, desenvolvimento econômico e políticas de emprego.“Fortalecer o Ipea, potencializar a sua função básica de pensar o desenvolvimento nacional, e valorizar a inovação no campos da políticas públicas matriciais e articuladas, são os nossos propósitos inalienáveis”, frisou Pochmann no discurso de posse.
O Ipea é uma fundação pública federal. Realiza pesquisas e estudos sociais e econômicos, e divulga o conhecimento resultante. Além disso, dá apoio técnico e institucional ao governo. A partir dos resultados dos estudos, o governo formula e reformula as políticas públicas e os programas de desenvolvimento.
domingo, 12 de agosto de 2007
Poder sem voto
sábado, 11 de agosto de 2007
O [verdadeiro] papel da imprensa
Veja abaixo a íntegra do post do jornalista Mino Carta
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Da “teoria das hipóteses”
Do dia 7 passado, em O Globo, clama pela atenção dos observadores do singular cenário nativo um artigo de Ali Kamel, diretor da Rede Globo e autor de importantes ensaios (ou seriam aulas?) de jornalismo. É o mesmo que ignorou o acidente da Gol para divulgar, em indiscutível primeira mão no vídeo global, a foto do dinheiro do chamado dossiê antitucanos, sabiamente empilhado pelo delegado Edmilson Pereira Bruno, e entregue ao repórter Tralli. Aconteceu, como talvez alguns cidadãos de boa memória recordem, às vésperas do segundo turno das eleições presidenciais de 2006. No seu artigo, Kamel ensina que somente a “grande” imprensa tem condições de praticar o jornalismo livre e independente. Por quê? Simples: por obra e graças da publicidade, abundante e variada. Outra do professor: a “grande” imprensa, no caso do acidente da TAM, “portou-se como devia”. Por não ser “pitonisa”, tampouco “adivinha”, desde “o primeiro instante foi, honestamente, testando hipóteses”. Há, obviamente, referências à rapidez, correção, isenção e pluralismo, atributos inescapáveis da “grande” imprensa. Está claro que o dinheiro é indispensável à mídia, a bem do negócio. E isso vale para grandes e pequenos. Nem por isso, com resultados retumbantes do ponto de vista jornalístico. A mídia brasileira é medíocre, e para saber disto basta compará-la com aquela de muitos outros paises, inúmeros. Acrescento que, pela primeira vez na minha vida, sou alvejado pela teoria do “teste das hipóteses”. O que existe, em jornalismo, é a verdade factual, como sublinhava Hannah Arendt. No mais, o respeito da máxima latina, in dubio pro reo, e o banimento sumario e definitivo da mentira e da omissão. Estranhamente, todas as hipóteses levantadas pelo noticiário da “grande” imprensa estabeleciam de saída a ligação entre apagão aéreo e desastre, e tendiam a culpar o governo por um e por outro. Seria esta a isenção de que fala Kamel? Seria esta a correção? Vamos à verdade factual: não há relação entre apagão e acidente, enquanto, no que respeita ao primeiro, a omissão e a incompetência do governo são evidentes, embora haja responsabilidades dos governos anteriores, espalhadas por várias décadas. Ah, sim, vamos finalmente ao pluralismo. Os donos da mídia nativa detestam-se mutuamente, mas juntam esforços na hora em que vislumbram algum risco comum, alguma ameaça ao status quo, a surgir no horizonte, por mais remoto. Basta uma sombra vaga, um ectoplasma. E é do conhecimento até da Pedra da Gávea que o alvo hoje é Lula. Que pluralismo é este? Peculiar, digamos. Reconheço, sem maiores tormentos, ser esta “grande” mídia aquela capacitada a se permitir ignorar o acidente da Gol, divulgar fotos fornecidas sorrateiramente por um delegado de policia, testar hipóteses sobre o desastre da TAM. E assim por diante. Impávida e impune, só ela sabe como conduzir tais operações, que nada tem a ver com o jornalismo, e sim com os interesses dos titulares do privilégio e dos seus aspirantes. Às vezes me pergunto até onde vão a arrogância, a prepotência e a hipocrisia, e onde começa o QI baixo.
enviada por Mino Carta
http://z001.ig.com.br/ig/61/51/937843/blig/blogdomino/2007_08.html#post_18922710
Ministro defende proibição de venda de bebidas alcoólicas em postos de gasolina
que envolveu cinco veículos e deixou seis mortos
e João Monlevade, envolveu um
caminhão tanque e um Gol.
Saldo de quatro mortos, três deles carbonizados
fotos Estado de Minas - reprodução
Repórter da Agência Brasil
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, defendeu neste sábado (10/8) o fim da venda de bebidas alcoólicas em postos de gasolina para evitar os acidentes de trânsito que fazem milhares de vítimas no país a cada ano.
Segundo ele, mais de a metade das 35 mil mortes por acidentes de trânsito registradas no país em 2005 tiveram causas ligadas ao abuso de bebida. O governo gasta com a internação de cada vítima de acidente em média até R$ 56 mil reais.
O ministro disse que o governo federal vai enviar ao Congresso Nacional ainda este mês uma proposta para proibir a venda de bebidas alcoólicas nas estradas federais. No caso dos postos em áreas urbanas, a medida é de responsabilidade dos municípios.
Temporão lembrou que algumas cidades já adotaram a medida, caso de Brasília. “Se sairmos hoje à noite no Rio de Janeiro, a garotada toda está nos postos de gasolina bebendo e saindo para dirigir. É um absurdo", disse. "A solução para isso é bastante simples e radical: proibir a comercialização de toda e qualquer bebida alcoólica em postos de gasolina. Posto de gasolina não é lugar de vender bebida alcoólica”.
Ele disse que o ministério fará gestões políticas nos municípios para estimular a proibição. A Frente Nacional de Prefeitos, acrescentou, apóia a medida.
E agora, Grande Mídia
A grande mídia nacional está devendo explicações aos brasileiros.
Quando da explosão do Airbus A320 da TAM no prédio da empresa, no final da pista do Aeroporto de Congonhas, a grande mídia foi unânime em buscar "especialistas" que imediatamente viram na tragédia do vôo 3054 da TAM uma co-relação com o chamado apagão aéreo - denominação da grande mídia para a crise aérea que atormenta a vida de alguns milhares de brasileiros. Esquecendo a decantada insenção, independência e imparcialidade jornalística - a grande mídia foi rápida em apontar a pista escorregadia por falta de ranhuras na pista de Congonhas como a "assassina" dos passageiros do vôo 3054. Todos os jornais gritaram em manchetes que a pista foi entregue sem o chamado 'grooving'. O Estado de São Paulo, porexemplo, deu grande destaque para entrevista de gente que mostra a culpa do governo, entre estas entrevistas está a do agente de segurança de vôo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Carlos Camacho. ["Era de se esperar que isso ocorresse. Um avião lotado, portanto, pesado, um dia de chuva e com empoçamento de água, o piloto fica sem ter como controlar o avião", disse Camacho. "A solução agora é enterrar os mortos", afirmou. O sindicalista culpou a "ganâncias das empresas áreas e a incompetência da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) pelo acidente desta terça-feira, 17"]. Mais tarde, ao seanalisar as caixas pretas que o problema não foi de derrapagem, ou seja, não havia empoçamentos na pista. É claro que o alvo da grande mídia é o presidente Lula e não os tecnocratas da Anac e da Infraero.
O governo, como sempre que a imprensa o acusa, ficou numa saia justa. Até mesmo o afastamento sensato do presidente do noticiário num momento de comoção das famílias foi criticado veementemente por todos os articulistas, só faltaram dizer que o presidente Lula é quem havia matado aquelas pessoas – tudo o que Lula dissesse naquele dia seria pouco para a dor de quem perdeu um ente querido numa tragédia daquela dimensão. A saia do governo estava tão justa que levou um ministro experiente como Marco Aurélio Garcia a fazer 'top, top, top' flagrado pela câmara da Globo - quando a Rede Globo anunciava que os freios aerodinâmicos [os flaps] do A320 não foram acionados e que o reverso "pinado' [travado] poderia ter parcela de culpa no acidente que vitimou tantos brasileiros. O gesto obsceno do assesor presidencial foi a deixa para mais pauladas nas costas do presidente. O que era para ser um notícia que aliviaria o governo colocou mais lenha na fogueira do rancor e do oportunismo.
Ora, a cada dia que se faz uma leitura mais acurada das chamadas caixas pretas [que na verdade têm a cor laranja], fica evidenciado que algo de errado aconteceu na cabine do Airbus A320 – uma máquina de altísssima tecnologia que falhava pela terceira vez, da mesmíssima forma, devido a um reversor pinado. O reversor de cada turbina é auxiliar importantíssimo para a frengem de um avião daquele porte, numa pista curta como é a de Congonhas. A falta de um reversor confunfiu pilotos e computadores. Apesar dos inúmeros computadores, o A320, infelizmente, fez os pilotos cometerem erro fatal para eles e para passageiros e tripulantes. Ou você acredita que comandantes experientes com milhares de horas voadas cometeriam um erro básico deste, de graça. Acredito que por estar o reverso pinado [travado] algo aconteceu com o manete direito ou com os computadores do avião, que permitiu que a turbina direita [a do reversor pinado] continuasse em aceleração, ao invés de frear. Porque um avião de alta tecnologia (francesa, país do chamado Primeiro Mundo) como o Airbus A320 não possui aviso sonoro e de luzes apontando que amanete está fora da posição. Até mesmo o meu carro velhinho me avisa quando deixo a porta um pouco aberta.
A pista de Congonhas realmente é curta e não comporta um avião como o Airbus A320 com 62 toneladas de peso total – caso do vôo 3054. O aeroporto não tem área de escape o que o torna um aeródromo perigoso para qualquer aterrissagem, mas tenho minhas dúvidas se naquela velocidade [175 Km por hora] o A320 conseguiria parar. Quanto a falta de 'grooving', vale lembrar que os aeroportos de Confins [Internacional Tancredo Neves] e da Pampulha não têm ranhuras. Guarulhos também não. Pelo que fui informado, apenas quatro aeroportos no Brasil possuem este mecanismo para ajudar a frear um avião em época de chuvas. Mas, incrivelmente, a grande mídia nunca alertou os passageiros sobre este detalhe. O certo é que as notícias de pistas escorregadias foram e continuam sendo amplamente vazadas para a imprensa por controladores insatisfeitos com seus salários e empregos.
A grande mídia deu grande destaque para esta tragédia porque nela morreram pessoas que podem andar de avião. Mas porque não dar destaque para as centenas de vítimas fatais que morrem a cada hora nas estradas brasileiras. Hoje mesmo, em Minas, na BR 381 entre Belo Horizonte e João Monlevade, três brasileiros morreram carbonizados numa tremenda batida entre um caminhão de transporte de combustível e um carro de passeio. O outro brasileiro foi dilacerado dentro de seu carro. Onde estão as manchetes da grande mídia?
quarta-feira, 8 de agosto de 2007
Banqueiros continuam enchendo os bolsos
O interessante é que a hegemonia do Bradesco durou apenas um dia. Ontem (7/8) o Itaú anunciou que lucrou R$ 4 bilhões no semestre e bateu definitivamente o Bradesco. O lucro líquido do Itaú foi de R$ 4,016 bilhões no primeiro semestre deste ano,contra R$ 4,007 bilhões do Bradesco. O resultado é 35,7% superior ao número apurado na primeira metade do ano passado. Pelos números é melhor ser banqueiro que vender minério de ferro, pelo menos dá menos trabalho.
sábado, 4 de agosto de 2007
A elite cansou de explorar os pobres
quinta-feira, 2 de agosto de 2007
Parlamentar que mudou de partido vai perder mandato, diz TSE
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu que mudança de partido, ainda que dentro da mesma coligação, acarreta a perda do mandato. Mesmo se o parlamentar trocou de partido dentro de uma coligação [Aliança eleitoral entre diversos partidos políticos], deve ocorrer a perda do mandato.
Esta decisão foi tomada de forma unânime pelo Plenário do TSE, na quarta-feira (1º/8). A decisão se aplica aos mandatos obtidos pelo sistema proporcional, ou seja, na eleição de deputados estaduais, federais e vereadores. Ela [a decisão] foi tomada depois de consulta formulada pelo deputado federal Ciro Nogueira (PP-PI), que queria esclarecer se havia a possibilidade de troca de partidos dentro da mesma coligação. A dúvida apresentada ao TSE foi a seguinte: “se os deputados federais e estaduais que trocaram de partido político que os elegeram ingressarem em outro partido da mesma coligação, perdem os respectivos mandatos?”
Em 27 de março deste ano, numa primeira decisão depois de consulta do Partido Democrata (ex-PFL), os ministros do TSE, por maioria de 6 votos a 1, haviam definido que os mandatos obtidos nas eleições pelo voto proporcional pertencem aos partidos políticos e não aos candidatos eleitos.
Em entrevista ao Portal G1, da Globo, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Marco Aurélio Mello, disseque os parlamentares que mudaram de partido após as eleições de 2006 já deveriam ter perdido seus mandatos. “Já poderiam ter afastado. Acima de tudo está o ordenamento jurídico. Nós precisamos, no Brasil, não de novas leis, mas de homens públicos que observem o arcabouço normativo existente”, declarou.