sexta-feira, 14 de setembro de 2007

"Não trabalhem demais, porque isso baiano não gosta", diz Jobim

O ministro da Defesa, Nelson Jobim (PMDB), cometeu uma gafe ao discursar nesta sexta-feira, em Salvador (BA), para cerca de 200 marinheiros e representantes de ONGs durante encontro promovido pela Organização Marítima Internacional, uma agência da ONU (Organização das Nações Unidas).
Logo após cumprimentar as autoridades --entre as quais o governador em exercício da Bahia, Edmundo Pereira (PMDB)--, Jobim afirmou, em discurso de improviso, que os baianos não gostam de trabalhar. "Não trabalhem demais, porque isso baiano não gosta", afirmou, dirigindo-se aos marinheiros e representantes de ONGs.
O governador Jaques Wagner (PT) estava nos EUA e não participou do encontro. O antecessor de Jobim no ministério, Waldir Pires, que é baiano, não foi localizado pela reportagem para comentar a declaração do ministro.
Mais tarde, em entrevista, Jobim recuou da declaração. "Não disse que o baiano não gosta de trabalhar. Disse que o baiano é inteligente, que sabe que trabalhar, e só trabalhar, dá neurastenia e intolerância. Agora, trabalhar com lazer e prazer, que é que o baiano faz, é o que traz a possibilidade de sorrir."
O encontro foi realizado em Guarajuba, no litoral norte de Salvador, em um hotel à beira-mar.
O presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) na Bahia, Saul Quadros, reagiu à declaração de Jobim. "O ministro, a despeito de ser um grande jurista, certamente cometeu não só uma gafe imperdoável, mas ofendeu a todos que aqui nasceram, vivem e trabalham muito. Afirmações desse tipo só reforçam posturas preconceituosas que em nada somam para o engrandecimento da nação", disse Quadros.
De acordo com o presidente da OAB, "a melhor postura para o ministro seria se retratar e pedir desculpas aos baianos." O ministro da Defesa, Nelson Jobim (PMDB), cometeu uma gafe ao discursar nesta sexta-feira, em Salvador (BA), para cerca de 200 marinheiros e representantes de ONGs durante encontro promovido pela Organização Marítima Internacional, uma agência da ONU (Organização das Nações Unidas).
Logo após cumprimentar as autoridades --entre as quais o governador em exercício da Bahia, Edmundo Pereira (PMDB)--, Jobim afirmou, em discurso de improviso, que os baianos não gostam de trabalhar. "Não trabalhem demais, porque isso baiano não gosta", afirmou, dirigindo-se aos marinheiros e representantes de ONGs.
O governador Jaques Wagner (PT) estava nos EUA e não participou do encontro. O antecessor de Jobim no ministério, Waldir Pires, que é baiano, não foi localizado pela reportagem para comentar a declaração do ministro.
Mais tarde, em entrevista, Jobim recuou da declaração. "Não disse que o baiano não gosta de trabalhar. Disse que o baiano é inteligente, que sabe que trabalhar, e só trabalhar, dá neurastenia e intolerância. Agora, trabalhar com lazer e prazer, que é que o baiano faz, é o que traz a possibilidade de sorrir."
O encontro foi realizado em Guarajuba, no litoral norte de Salvador, em um hotel à beira-mar.
O presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) na Bahia, Saul Quadros, reagiu à declaração de Jobim. "O ministro, a despeito de ser um grande jurista, certamente cometeu não só uma gafe imperdoável, mas ofendeu a todos que aqui nasceram, vivem e trabalham muito. Afirmações desse tipo só reforçam posturas preconceituosas que em nada somam para o engrandecimento da nação", disse Quadros.
De acordo com o presidente da OAB, "a melhor postura para o ministro seria se retratar e pedir desculpas aos baianos."

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