sexta-feira, 18 de maio de 2007

Setor agrícola chora de barriga cheia

O dólar cai como as folhas no inverno; seja aqui nos trópicos ou nos países do Norte. O governo Lula está eufórico. Os trabalhadores nem acreditam que vivem este momento mágico. Afinal, há quanto tempo o assalariado podia chegar num shopping e comprar aquele tocador de DVD ou TV de 29’ a precinhos camaradas? Mas, como nada é perfeito, os agricultores-exportadores choram, choram e choram.
O setor agrícola vai para a grande mídia, onde consegue espaço, e grita que o “Dólar precisa subir, pois o Real está sobrevalorizado”. O valor ideal, para eles, seria aquele dólar a R$ 3,95 de setembro de 2002. Maravilha! Eles só enxergam o próprio umbigo. O dólar está baixo e o real vale mais em 2007, porque os produtos brasileiros estão em alta no mercado internacional e a taxa de juros está por demais valorizada. Por isso, entra tanto dólar no País. Como o dólar é ‘flutuante’ e como a balança comercial está favorável, entra dólar no Brasil como água no Pantanal na época das cheias.
Mas por que eles choram de barriga cheia? Porque é da natureza das pessoas desse setor. Exemplo: Em 2002, dólar a R$ 3,95, os cafeicultores vendiam a saca (60 Kg) de café a U$ 45. Hoje [2007] os cafeicultores vendem a saca (60 Kg) a U$ 125. Continha de aritmética: Em 2002 a saca de café valia R$ 177,75. Em 2007 a mesma saca vale R$ 243,75, uma diferença a maior de R$ 66,00 para os exportadores de café brasileiro.
E a nave vai!

Nenhum comentário: